APLICAÇÃO DO MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO NO ENSINO DE FRAÇÕES EM UMA TURMA DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Gilmar Steigleder Paschoal, Ronaldo da Costa Cunha, Marcos Alexandre Alves
Resumo
Apresenta-se o relato de uma aula experimental, sobre o ensino de frações, junto à uma turma de 6º ano do ensino fundamental, utilizando como estratégia a resolução de problemas. A investigação baseada no Método Hipotético-Dedutivo parte de um problema prático/teórico, busca fundamentação na epistemologia popperiana de aprendizagem por tentativa e erro. Neste esquema, parte-se de um Problema (P1), oferecendo uma espécie de solução primeira, hipótese ou conjectura, que é denominada por teoria-tentativa (TT). Numa etapa seguinte, apresenta críticas à solução, denominada experiência empírica (incluindo a observação), visando eliminação do erro (EE). Por fim, como no caso da dialética, esse processo se renovaria a si mesmo, dando surgimento a um novo problema (P2), que se origina dos resultados da experiência, podendo não ser apenas mais um problema e sim vários. O Método Hipotético-Dedutivo se mostra um recurso teórico/metodológico eficaz para o ensino das frações equivalentes e facilitador das operações de adição e subtração com denominadores diferentes no Ensino Fundamental. Trata-se de uma estratégia eficaz no ensino de matemática, que permitiu desenvolver as habilidades de diálogo, pensamento crítico, argumentação lógica e espírito questionador dos estudantes, desmistificando a ideia de que matemática é uma disciplina difícil e que só envolve cálculo.
Palavras-Chave:
Ensino; Matemática; Fração; Resolução de Problemas; Popper.






