O presente artigo discute os desafios da aprendizagem e da inclusão escolar no Brasil, destacando os elevados índices de evasão e reprovação evidenciados pelo Censo Escolar de 2017. Diante de salas de aula cada vez mais heterogêneas, torna-se essencial que os educadores compreendam as diferentes condições de aprendizagem dos estudantes e estejam preparados para elaborar estratégias pedagógicas adequadas. A pesquisa de Ribeiro (2017), com a Classificação Digital para Reenquadramento de Aprendizagem (CDRA), evidencia quatro grupos principais de alunos, cujas necessidades específicas exigem adaptações curriculares, materiais e avaliativas. O texto também aborda a importância das neurociências para o entendimento dos processos cognitivos, enfatizando o papel do professor como mediador que, ao reconhecer particularidades neurológicas e funcionais, potencializa a aprendizagem. Além disso, apresenta um panorama histórico da inclusão no Brasil, destacando avanços legais e pedagógicos desde o século XIX. A metodologia baseou-se em revisão bibliográfica e análise documental. Considera-se que a consolidação de uma educação inclusiva depende da formação continuada dos docentes, do reconhecimento das diferenças individuais e da implementação de práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento integral de todos os estudantes.