O planeta vive um momento crítico com guerras, além de uma profunda desigualdade social e econômica, bem como a ascensão da extrema direita mundial, além de questionamentos sobre os regimes democráticos, e que vem recuperando-se de uma pandemia que contribuiu para propagar graves ataques à ciência. Nesse contexto, constata-se a existência de 8.045 bilhões de pessoas, das quais, 24% adolescentes e jovens entre 10-24 anos. No Brasil, há 22% da população nessa faixa etária e nos países com menor desenvolvimento econômico, 31%. Existe um grupo significativo de adolescentes e jovens brasileiros com privação de direitos, educação de qualidade, trabalho, mobilidade, cultura, lazer e segurança pública. E infelizmente muitos são racistas, xenofóbicas, homofóbicas, sexistas e opressores. E o Brasil e o mundo parece que estão diante de um novo tipo de fascismo associado com o neoliberalismo, manifestando-se também no individualismo extremo que se alastra em diferentes âmbitos da vida social. Assim, o objetivo desse artigo é o de alertar a sociedade sobre os perigos e consequências que a ascensão da extrema direita no Brasil e no Mundo que podem piorar tanto as condições sociais, ambientais, bem como manter todos os tipos de preconceitos e até uma terceira guerra mundial. Portanto, para que a extrema direita perca a força, é necessário que os partidos progressistas se voltem para as periferias, além de se preocuparem com o avanço das igrejas conservadoras e tentarem conquistar esse eleitorado com perfil conservador e que não aceitam as chamadas pautas identitárias.