Inúmeras teorias, pesquisas e periódicos ressaltam caminhos para que entendamos como a aprendizagem se dá, qual é seu papel frente a formação e desenvolvimento do indivíduo, qual é o papel da escola e como deve ser sua formação, para um sujeito capaz, crítico e social. No entanto, nas últimas décadas, a educação brasileira continua em crescente declínio, ressaltando diversas dificuldades no processo ensino-aprendizagem que se reflete ao longo da vida do homem. Quando falamos de dificuldade de aprendizagem não estamos nos referindo ao individuo portador de deficiência ou transtorno, nem da educação inclusiva, mas sim do processo educacional como um todo. Não se trata tampouco de apontar responsabilidades ou buscar culpados, mas sim de compreender que pequenas ações podem auxiliar no planejamento de ações capazes de iniciar a transformação de todo o processo de desenvolvimento do aluno. Tem-se defendido há muito tempo a consideração da avaliação enquanto ferramenta para a estabelecer intervenções assertivas, a partir do aluno, de sua cultura, de suas capacidades e de como transformar suas dificuldades. Esta pesquisa traz um breve contexto da avaliação diagnóstica ou sondagem como ferramenta para auxiliar no estabelecimento de intervenções pedagógicas centradas no aluno e nas dificuldades cognitivas, não como um rótulo de incapacidade, mas sim como de interferir e influenciar em aspectos relevantes da aprendizagem a partir do reconhecimento da diversidade cultural e da identidade de cada aluno como ponto de partida para a construção do conhecimento e de seu pleno desenvolvimento cognitivo.