A tecnologia tem exercido um impacto significativo na educação, especialmente com a rápida adoção de ferramentas digitais e novos paradigmas durante a pandemia de Covid-19. Apesar do potencial transformador das tecnologias na educação infantil, persistem desafios como o treinamento inadequado de professores e a resistência cultural às novas metodologias, frequentemente limitando sua implementação às ciências exatas e aos níveis avançados, com a Educação Infantil sendo negligenciada. Destaca-se a tecnologia imersiva, incluindo realidade aumentada (RA), virtual (RV) e mista (RM), como uma aliada na criação de experiências educativas interativas e adaptáveis ao ritmo de aprendizado individual. No Brasil, iniciativas como o Programa Nacional de Tecnologia Educacional e o Educação Conectada buscam integrar essas tecnologias, alinhando-se às diretrizes educacionais e metas de inclusão digital. A aplicação responsável das tecnologias imersivas não só amplia oportunidades de aprendizado, mas também prepara crianças para um futuro digitalizado e globalizado, enfatizando a importância da interação e criatividade no desenvolvimento educacional integral. Este artigo adota uma abordagem qualitativa, analisando práticas e desafios na integração das tecnologias imersivas, com o objetivo de promover uma didática tecnológica interativa e explorar seu impacto no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças desde a tenra idade.