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OS DESAFIOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES

Alexandre Vicentini

Resumo

O artigo trata das políticas educacionais traçadas pelo Governo Federal, bem como pelos governos estaduais e municipais, têm priorizado o problema do fracasso dos alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Nesse sentido, diversos projetos vêm sendo implementados nas redes de ensino de todo o país. Alguns desses projetos têm trazido impactos diretos para as práticas de alfabetização e para as propostas de formação continuada de professores, ao proporem, por exemplo, a organização das escolas em ciclos e a ampliação do tempo de escolaridade das crianças do Ensino Fundamental para nove anos, com sua entrada aos seis anos. A mudança do sistema de seriação pelo sistema de ciclos traz novos problemas para a escola, gerando a necessidade de novos modos de atuação tanto dos gestores das redes de ensino quanto dos professores alfabetizadores. Um aspecto importante é o de que essa nova organização escolar tem exigido que os educadores considerem o processo de alfabetização como um trabalho mais longo, que precisa ser desenvolvido nos dois ou três anos iniciais (conforme a organização definida por diferentes redes de ensino) do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva temporal, para o seu trabalho, os professores precisarão saber discriminar quais são os conhecimentos e habilidades que devem ser ensinados aos seus alunos em diferentes etapas do ciclo. Isso significa que as práticas de alfabetização deverão ser organizadas com o objetivo de abordar os conhecimentos e capacidades considerando, agora, uma nova perspectiva de ensino voltada para a progressão da aprendizagem dos alunos.

Palavras-Chave: 

Educação; Desafio; Formação Docente.

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