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INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REMOTO DE QUÍMICA

Alessandra Marcone Tavares Alves de Figueirêdo, Márcio Jean Fernandes Tavares, Bruno Galdino Lopes, José Leonardo Alves Ferreira, Niely Silva de Souza

Resumo

Segundo a legislação brasileira, todo cidadão tem direito à educação, incluindo àqueles que apresentam alguma deficiência. Alguns documentos como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, discernem sobre esse direito inalienável. No entanto, apesar do direito à educação para todos existir nos documentos oficiais, e de haver um crescimento significativo no número de matrículas nos últimos anos de pessoas com deficiência na escola regular, o que se observa diariamente, é uma educação excludente e segregada do contexto educacional, uma vez que não se tem um currículo adaptado eficaz e recursos pedagógicos apropriados, para favorecer uma aprendizagem efetiva. Essa problemática é proeminente no que tange à disciplina Química, considerada abstrata e subjetiva por um número acentuado de estudantes, pois muitos relatam que os docentes usam apenas a retórica, quadro e giz durante as aulas, enfatizando apenas fórmulas, leis, definições, sem nenhuma contextualização real dos fatos. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi incluir alunos surdos e com síndrome de Down no ensino remoto de Química, por meio de uma metodologia diversificada, como as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) e a experimentação. O procedimento metodológico utilizado nesse trabalho discorreu numa abordagem qualitativa, com cunho participante. Os resultados foram satisfatórios, tanto para os discentes Down, para os surdos e para os discentes neurotípicos - NT, em que todos demonstraram uma melhor internalização dos conceitos químicos.

Palavras-Chave: 

Inclusão; Deficiência; Ensino de Química.

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