Esta investigação sugere que o ensino de artes, enquanto experiência estética, não se reduz apenas a técnicas ou meios de ensinar, mas também articula uma aproximação conceitual na qual é possível revelar -práticas pedagógicas de apreensão- espaços tomados pela ausência e pela necessidade de fazer a diferença, que compreende discursos e imagens da formação dos sujeitos pedagógicos. A discussão desenvolve-se em três momentos: o primeiro aborda a formação artística entre a marginalização e a abertura do pensamento crítico; uma segunda, os interstícios na formação artística para a formação de sujeitos pedagógicos e, por fim, a formação artística na formação ético-estética do sujeito pedagógico.