SELETIVIDADE ALIMENTAR: DESAFIOS NA ALIMENTAÇÃO DE CRIANÇAS COM TEA – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Melissa Rodrigues Garcia
Resumo
A seletividade alimentar se manifesta pela rejeição persistente a diferentes alimentos, podendo causar deficiências nutricionais, sendo muito comum em crianças com TEA. A inclusão alimentar busca criar ambientes adequados e métodos ajustados, como capacitar professores e modificar lanches escolares, promovendo uma relação positiva com a comida e o desenvolvimento integral da criança. Uma alimentação limitada pode gerar carências nutricionais que afetam o crescimento, o desenvolvimento físico e cognitivo, especialmente em crianças. Em indivíduos autistas, a seletividade alimentar decorre das sensibilidades sensoriais e o contato com diferentes texturas, odores e sabores, o que dificulta o processo de experimentação e aceitação de novos alimentos. Por isso, a inclusão alimentar busca garantir o acesso a nutrientes essenciais, fomentar a participação social durante refeições e adequar o ambiente escolar e doméstico para facilitar o processo de alimentação. Para isso, as estratégias de inclusão alimentar envolvem capacitar os professores e demais colaboradores da instituição escolar para atender às necessidades específicas, criar ambientes acolhedores para as refeições, oferecer oficinas culinárias para uma experiência positiva, introduzir novos alimentos gradualmente e adaptar os lanches escolares às necessidades nutricionais e sensoriais. Também é importante fornecer suporte e formação para as famílias, compartilhando experiências e estratégias práticas.
Palavras-Chave:
Seletividade alimentar; Inclusão escolar; TEA.






