Enquanto a avaliação tradicional ressalta as dificuldades em atender ao modelo de educação inclusiva, que reconhece o aluno em sua identidade e singularidade, a avaliação formativa oferece mecanismos para apresentar a avaliação de modo unificado, de acordo com cada aluno e suas singularidades. A não adaptação aos métodos tradicionais pode levar à exclusão de certos grupos de estudantes, particularmente aqueles com dificuldades de aprendizagem, com defasagem escolar ou mesmo aquele aluno que trabalha e estuda. As práticas que não consideram essas diferenças, ao invés de promover equidade, podem reforçar desigualdades existentes. A ênfase exclusiva em provas e notas pode desencorajar aqueles que não performam bem sob pressão de tempo ou que podem ter capacidades distintas de aprendizado, resultando na manutenção da educação excludente, onde os alunos, ao não obterem os resultados desejados, se sentem desmotivados e incapazes. A implementação de avaliações formativas, no entanto, apresenta-se como uma alternativa viável aos métodos tradicionais, atendendo cada aluno em sua dificuldade, favorecendo o processo de aprendizagem a partir de ajustes e intervenções no ensino com base nas necessidades individuais e promovendo, assim, um ambiente de aprendizado mais inclusivo e equitativo.