ESCOLA E SOCIEDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS, LINGUAGENS E JUSTIÇA SOCIAL
Katia Regina Paduano Zanona
Resumo
Este artigo aborda as complexas relações entre juventudes, currículo escolar e justiça social, destacando como a escola pode (ou deve) atuar como espaço de permanência e construção de perspectivas para o futuro dos jovens brasileiros. A partir de uma abordagem crítica e interdisciplinar, discute-se a importância da justiça curricular como princípio orientador das práticas pedagógicas, reconhecendo a diversidade das experiências juvenis, seus saberes e contextos. Ao considerar as juventudes como sujeitos de direitos, com trajetórias plurais e marcadas por desigualdades sociais, econômicas e culturais, o texto enfatiza a urgência de práticas escolares que garantam a permanência com sentido e pertencimento. Explora-se, também, como a escuta ativa, a valorização da cultura juvenil, a flexibilização dos percursos formativos e o reconhecimento das múltiplas linguagens contribuem para um currículo mais justo e significativo. Em tempos de altos índices de evasão e exclusão, especialmente entre jovens de periferias, a justiça curricular aparece como chave para repensar as finalidades da escola, promover equidade e fortalecer o vínculo dos estudantes com o processo educativo e com a construção de projetos de vida possíveis e transformadores.
Palavras-Chave:
Juventudes; Currículo; Permanência escolar; Justiça social; Projeto de vida.






