O artigo visa abordar sobre as razões pelas quais o ensino de uma segunda língua é facilitado quando iniciado ainda no período da infância. Ele se destina a todos os que se interessam pelo assunto e gostariam de se aprofundar nele; por professores de línguas que desejam obter informações acerca do tema e como podem ser facilitadores de tal tarefa, e também por pais, que buscam dados na área para tomar a decisão do porquê e quando inserir o ensino de outra língua na vida acadêmica de seus filhos. Primeiramente é abordado o tema Segunda Língua e Bilinguismo; são apresentadas suas definições e o que se considera ser bilíngue ou falante de segunda língua. A partir daí são apresentados dados recolhidos de pesquisas que demonstram como a plasticidade cerebral de uma criança a torna propensa à aquisição de uma segunda língua. São apresentados então fatores que apontam a relevância da segunda língua e de ser bilíngue; dentre os quais estão globalização, melhora nos relacionamentos interpessoais, capacidade em se expressar e ser compreendido. Pensando-se no espectro da relevância da segunda língua e bilinguismo ainda na infância, são descritas vantagens observadas em tais indivíduos, como apuração do senso crítico e da criatividade. Converte-se então o olhar para a função do professor como educador e também seu papel como facilitador no ensino da segunda língua. São apresentados os desafios que tal profissional pode vir a encarar quando se dispõe a realizar tal tarefa, mas são elencadas também medidas e atitudes que podem torná-lo um elemento chave para despertar o interesse e efetivamente dividir conhecimentos.