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O ENSINO DA ARTE

Anete Dias de Melo

Resumo

Estudando o panorama da arte na educação brasileira nas últimas décadas, é fácil constatar o percurso acidentado e a falta de prioridade dada a essa questão nos documentos legais e oficiais que nortearam e continua orientando a educação no Brasil. Cabe aqui registrar os avanços alcançados com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que em seu art. 26, parágrafo 2, diz: o ensino da Arte, a partir da nova Lei “constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. Essa conquista é fruto da mobilização daqueles que já estavam comprometidos com a arte-educação, em todas as suas manifestações, fomentando a criação de novas metodologias para o ensino e a aprendizagem da arte nas escolas. Apesar desse contexto, chegamos ao século XXI sem que as mudanças tenham sido tão significativas quanto desejaríamos. Embora as preocupações com os aspectos artístico-culturais tenham estado presentes nos objetivos gerais dos documentos que se seguiram à Lei, foram tratados de forma generalista ou negligenciados. Nos objetivos específicos e metas, que são o que mais nos interessa por se articularem com a realidade do tentar pôr em prática, do construir, do fazer acontecerem, as atividades artísticas e culturais continuam aparecendo como adorno, coisa supérflua, para ser tratada quando em horário integral, complementar ao da escola.

Palavras-Chave: 

Artes; Educação; Escola.

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