Há muito a educação escolar busca se desvencilhar do caráter formador do aluno, abandonando a educação centrada no conhecimento em si. Na educação infantil, espera-se que a instituição permita ao aluno integrar as mais diversas ações possíveis, trazendo suas experiências culturais e sociais para o cotidiano escolar, possibilitando-lhe explorar os campos de experiência como ferramenta de aprendizagem e desenvolvimento, por meio de propostas pedagógicas que valorizem as habilidades, atitudes, valores e afetos, respeitando as características e singularidades das crianças quanto seres naturalmente curiosos, investigativos e atentos a tudo e a todos ao seu redor. Sendo assim, espera-se na educação infantil (e sobre isso se trata esta pesquisa!), que os espaços escolares se transformem em locais de integração e interação, permitindo a exploração e a descoberta próprias da idade, como forma de garantir os direitos de aprendizagem das crianças por meio de um currículo voltado ao todo, ao invés de conceitos segmentados, permitindo assim que a aprendizagem ocorra pela participação de cada um, mas valorizando a atuação com o coletivo, em ações que permitam elaborar vínculos, estipular limites e aceitar regras, valorizando assim uma relação construtiva com os outros e com o espaço em que está inserido.