Este artigo aborda a dificuldade de aprendizagem relacionada a superlotação em sala de aula, que é entendida pelo fato de não haver “padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem” LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(1996), Título III, art. 4ª, cap. IX. O problema é que as crianças desfrutam de espaços restritos e com razão, porque não são suficientes para o seu desenvolvimento, convivendo em situações precárias nas escolas. Além disso, certos profissionais da área acabam perdendo o prazer de ensinar em turmas grandes porque o número de pessoas prejudica a qualidade de seu ensino. O objetivo da investigação foi a procura de uma resposta para a solução deste problema ocasionado por conta da dificuldade encontrada não somente pelos educadores, mas também pelos educandos. A investigação aconteceu mediante pesquisa bibliográfica e por meio do trabalho e convivência, junto aos alunos do CEI (Centro de Educação Infantil). O alinhamento do tema foi definido pela reflexão durante a busca da compreensão sobre a dificuldade de aprendizagem relacionada ao espaço físico e, o desenvolvimento da aprendizagem em salas superlotadas na educação infantil. Foi por meio de experiências vivenciadas no meu dia a dia que busquei realizar essa análise. Como aporte teórico utilizou-se Foucault (1977), Arroyo(2004), Cassanho(2007), Dussel(2003), Considera-se que enquanto não se refletir e praticar algo para a melhoria destes espaços físicos na escola, ou enquanto não houver a preocupação com a quantidade excessiva de alunos por sala, nunca obteremos a qualidade de ensino cogente, prejudicando o desenvolvimento da educação no país, começando pelo não desenvolvimento da criança situada em uma minúscula e superlotada sala de Educação Infantil.