Observamos a grande importância que as crianças dedicam ao brincar, podemos dizer que esta ação está presente em todas as atividades realizadas pelas mesmas, até mesmo na hora da alimentação e higiene. Apesar disso, notamos que muitos pais e docentes consideram o brincar apenas como uma atividade livre e sem significado. Afirmamos que o ato de brincar é bom para o físico e para o intelecto da criança. Ao jogar, a criança constrói vínculos com o mundo físico, com mundos de relações e dos afetos. A brincadeira desenvolve a percepção, interação e a criatividade. Notamos que enquanto brinca, a criança está resolvendo situações conflituosas que permitirão a ela conhecer seus limites e os dos outros. Brincando de médico ou mãe, começa a perceber que na sociedade há diversos papéis e que no futuro assumirá um deles. As atividades lúdicas desde a educação infantil propiciam as manifestações de emoções por meio de vários comportamentos e situações. No ensino fundamental é essencial criarmos tempos e espaços para que o brincar se constitua, além de contribuírem no fundamento de todo trabalho pedagógico. Devemos lutar para conquistar espaços no planejamento urbano, pois os jogos eletrônicos capturam as crianças sozinhas de maneira artificial, tornando-as viciadas em tecnologias, eles geram conhecimentos, mas não sabedorias, não havendo vivências de situações enriquecedoras, pois as crianças ficam solitárias mesmo dentro de suas próprias casas.

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