A inclusão de crianças cegas e surdas na escola comum ainda enfrenta diversos desafios, exigindo adaptações e metodologias específicas para garantir um aprendizado equitativo. Entre as principais dificuldades, destacam-se a falta de materiais acessíveis, a escassez de profissionais especializados, a inadequação da infraestrutura e as barreiras na comunicação. A utilização de tecnologias assistivas, a capacitação docente e o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas são estratégias fundamentais para promover a equidade educacional. Dessa forma, é imprescindível que a escola comum se adapte para acolher esses alunos, assegurando-lhes o direito à educação de qualidade e à plena participação no ambiente escolar. Além disso, é essencial que toda a comunidade escolar esteja envolvida no processo de inclusão, promovendo um ambiente acolhedor e respeitoso para todos. A conscientização de alunos e professores sobre as necessidades das crianças cegas e surdas contribui para a construção de uma cultura escolar mais inclusiva. Políticas públicas eficazes e investimentos em infraestrutura são fundamentais para garantir que essas adaptações sejam implementadas de maneira eficiente. O compromisso da sociedade como um todo é indispensável para eliminar barreiras e garantir o direito à educação equitativa. Assim, a inclusão não deve ser vista apenas como um desafio, mas como uma oportunidade de transformar a educação em um espaço verdadeiramente acessível e democrático.