Resumo

No Brasil, a partir dos anos 70, as propagandas começaram a associar o ato de fumar com irreverência, ousadia e beleza. O aumento expressivo do consumo de nicotina entre adolescentes é preocupante e tem atingido níveis nunca vistos desde a década de 1970. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo causa diretamente mais de sete milhões de mortes por ano no mundo e indiretamente 1,2 milhões, que são resultantes do chamado tabagismo passivos (OMS, 2021). Por isso fumar é considerado um fator de risco para diversas doenças crônicas não transmissíveis, como doença coronariana, câncer de pulmão e diabetes. Os especialistas relataram também que o consumo de CE, pode causar transtornos de humor e danos permanentes à memória, pensamento e regulação emocional, redução no desempenho escolar e educacional dentre outras. O tabagismo se configura como um problema grave de saúde pública na atualidade. Sendo considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), incluindo cigarros eletrônicos, são produtos operados por bateria e utilizados para inalação de um aerossol, que normalmente contém nicotina, aromatizantes, aditivos de sabor e outros produtos químicos. Diante de tantos problemas, o objetivo desse artigo é o de alertar pais, escolas, a sociedade de forma geral sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos tanto na saúde física quanto mental das crianças e adolescentes em todas as partes do mundo, já que se trata de uma epidemia em vários países. Portanto, diante da insuficiência de publicações científicas acerca do uso de cigarros eletrônicos no Brasil, sugere-se a realização de mais estudos. Dessa forma, mais ações legislativas, educacionais e de tratamento são necessárias para impedir um aumento na morbimortalidade associada ao uso do cigarro convencional e ou DEF no país.

Palavras-Chave: 

Cigarro Eletrônico; Crianças; Adolescentes; Doenças; Família.