A inclusão é o grande desafio da sociedade moderna contemporânea e, por conseguinte, da educação para a diversidade e a participação da pessoa com deficiência nos diferentes espaços e grupos sociais: na família, na escola e na comunidade. Para isso, as propostas e as ações implementadas para a inclusão, especialmente na educação pública, muito além das Normas e Diretrizes, precisam compreender a pessoa com deficiência em sua singularidade e necessidades. Quando se fala em atender às necessidades educacionais no contexto da educação inclusiva, devemos conceber o foco das dificuldades, até então centrada nos alunos, para as respostas educacionais necessárias que a escola deve dar por meio do trabalho cooperativo por todos os agentes da instituição educacional, nas propostas educativas e às características do meio no qual a mesma vai ser realizada. A educação inclusiva precisa compreender que não se trata exclusivamente de flexibilizar o currículo ou tentar atender as expectativas da sociedade e da família, mas sim em trazer ao aluno com deficiência a possibilidade de ampliar sua autonomia, de conhecer suas capacidades, compreender o significado das novas aprendizagens para além da formação social, mas especialmente para a sua própria formação, o aprimorar de suas habilidades, ultrapassando a barreira do rótulo imposto pelo preconceito que define o deficiente como incapaz. Para isso, a educação inclusiva deve oportunizar recursos pedagógicos garantam a construção do conhecimento sem prejuízos aos conteúdos curriculares básicos e oficiais necessários para a formação integral do educando a ser atendido.