Para compreender a cultura brasileira os artistas e intelectuais organizaram em fevereiro de 1922, nos dias 13, 15 e 17, no então Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna, marcando o Movimento Modernista no Brasil. Nesta época, a Europa ocupava uma posição de Vanguarda e foi sob essa influência, que teve início a discussão de uma nova identidade artística para o país. A Semana contou com diversas participações de escritores, escultores e músicos que, reuniram-se e mostraram o que se fazia de mais moderno. Era uma provocação à arte acadêmica, era a busca do novo e de uma expressão genuinamente nacional, embora inspirada nos impulsos europeus. As palestras conclamavam os artistas e o público a apreciar a arte moderna, a abandonar o academicismo e a promover a libertação da estética europeia. Com este movimento buscava-se o abrasileiramento da língua portuguesa falada e escrita no Brasil. Também as artes plásticas, a literatura teve muita importância no processo de modernização das artes, cujo marco inaugural foi a Semana. Houve vaias e críticas, mas foi esse movimento que disseminou as ideias que expressavam os tempos modernos como, o arrojo, o dinamismo e a simplicidade na comunicação.