Atualmente, os fundamentos das escolas inclusivas não se centram apenas no estudo de bebês e crianças com necessidades educativas especiais, mas também priorizam o estudo de uma organização escolar que reconhece a diversidade e dê respostas às múltiplas necessidades que coexistem nos espaços educativos das crianças. A participação, ao permitir a expressão, a tomada de decisões e o diálogo horizontal, gera múltiplos entendimentos entre crianças e adultos. Essas expressões proporcionam reconhecimento aos sujeitos envolvidos, o que faz com que as pessoas se sintam valorizadas e parte da comunidade escolar, tornando a participação um eixo fundamental de inclusão. Portanto, a participação infantil é uma área de interesse nas políticas e pesquisas educacionais, pois constitui um indicador de inclusão e justiça. Porém, embora haja consenso sobre sua importância, não há consenso sobre sua conceituação.