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A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Eliana Carlomagno

Resumo

A escolarização de pessoas com determinadas deficiências e/ou incapacidades tem sido matéria de fortes debates e controvérsias desde as últimas décadas do século passado. Congressos, convenções e organizações internacionais sumarizaram críticas no formato padrão da educação comum e da educação especial, e também da concepção mesma daquele que se entende por incapacidade. O sistema escolar deve fornecer recursos suficientes para garantir a educação de todos. É necessário compreender que os traços do espectro autista (TEA) são definidos como um conjunto de traços do desenvolvimento caracterizados por apresentar alterações na interação social e na comunicação, bem como manifestar também comportamentos repetitivos e um repertório restrito de interesses e atividades. A escolarização de ex-alunos revelada com espectro autista na escola comum enfrenta uma série de obstáculos e dificuldades. Mantendo os circuitos de educação comuns e especiais no Brasil uma longa tradição de funcionamento como sistemas independentes que escolarizam ex-alunos "normais" em um circuito e ex-alunos deficientes em outro circuito, fortalecendo as políticas e práticas de tipo integracionista que lentamente começou a implementar, embora em mudanças escassas os cenários de escolarização que pudessem identificar inspirados e/ou baseados em políticas de educação inclusiva, os quais exigiriam mudanças profundas nas atuais políticas educativas.

Palavras-Chave: 

Incapacidades; Sistema Escolar; TEA.

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