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A INCLUSÃO ESCOLAR COMO DIREITO DE ESTUDAR

Maria das Graças Reis Bomfim

Resumo

Esse artigo pretende trazer informações a respeito da inclusão como direito de estudar. A inclusão educacional é impensável se não for acompanhada de justiça curricular, conceito que agora recupera o sentido social e humano do ato de educar, após várias décadas de um discurso neoliberal e econômico que em suas raízes impede a equidade e a justiça social. Uma justiça curricular é o resultado da análise do currículo que é pensado, colocado em prática, avaliado e investigado, levando em consideração o quanto tudo ou o que é decidido e feito em sala de aula, é respeitoso e atende às necessidades e urgências de todos. Ajuda-os a ver, analisar, compreender e julgar-se como pessoas éticas, solidárias, colaborativas e correspondentes para um projeto mais amplo de intervenção sociopolítica voltada para a construção de um mundo mais humano, justo e democrático. Da mesma forma, identifica-se a presença de elementos homogeneizadores em diferentes instituições de ensino que continuam apresentando a face da desigualdade. Há experiências que surgem da prática educativa de profissionais e grupos não acadêmicos que trabalham em sintonia com os direitos humanos. Esses exemplos de boas práticas mostram que a educação inclusiva não é uma utopia, e que é possível caminhar na direção de uma “ecologia da inclusão” e de uma “ética da justiça”.

Palavras-Chave: 

Ética; Intervenção; Justiça Curricular.

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