top of page

MÁ-FÉ NA PEDAGOGIA TRADICIONAL E AUTENTICIDADE NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UMA INVESTIGAÇÃO SARTREANA

Ricardo Delgado de Carvalho, Felipe Rodrigues Barbosa

Resumo

Colar na prova, copiar trabalho da internet ou do colega e certa desmotivação na sala de aula são alguns problemas que muitos professores vivenciam. Tais estorvos talvez sejam elucidados pela má-fé sartreana. Buscar a causa da má-fé em muitos estudantes das escolas pode contribuir com a reversão desses problemas, possibilitando a autenticidade de Sartre. Dessa forma, esse artigo evidencia que grande parte da responsabilidade pela má-fé é da pedagogia tradicional que subjaz à prática de muitos professores, com seus princípios de adaptação, ‘conforto’, heteronomia e, comumente, conteúdo acrítico e distante da realidade do estudante. Consequentemente, estimula-se o individualismo, a dissimulação e a alienação. Uma solução pode ser encontrada na pedagogia histórico-crítica, que enfatiza a construção autônoma, da angústia diante dos temas histórico-sociais, o desenvolvimento crítico dos estudantes e o engajamento responsável, especialmente na área social e política. Dessa forma, a pedagogia histórico-crítica busca socializar o acervo cultural de modo crítico, sobretudo o saber científico, construindo competências e habilidades cognitivas e racionais condizentes com as lutas sociais por justiça social, que pode ser entendida como autenticidade na teoria sartreana.

Palavras-Chave: 

Má-fé; Autenticidade; Pedagogia tradicional; Pedagogia Histórico-crítica; Responsabilidade.

PDF_ico.png
bottom of page