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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO SURDO NO BRASIL

Karen Aliete Pereira de Faria

Resumo

Esta pesquisa aborda fatos da história educacional dos surdos, desde 4.000 mil anos atrás até a época atual. No século XVI, foram encontrados os primeiros registros referentes à educação do surdo. Girolamo Cardano (1579) foi o primeiro a declarar que o surdo era capaz de aprender; Pedro Ponce de Leon (1520-1584) primeiro professor de surdos; Juan Pablo Bonet, em 1620, publicou o primeiro manual de educação de surdos; Charles Michel de L’Épee, em 1750, fundou a primeira escola pública de surdos. A França utilizava os sinais para educação e a Europa e alguns países o oralismo que foi aprovado em 1872 pelo VII Congresso da Sociedade Pedagógica Italiana e o I Congresso de Professores Italianos Surdos. O francês Ernest Huet, chegou ao Brasil em 1855 e com apoio de D. Pedro II colocou em funcionamento o Instituto dos Surdos-Mudos e fundou o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES). Flausino da Gama, ex-aluno, publicou em 1875 o livro Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos. O (INES) continuou como centro de integração e fortalecimento da língua Libras, mas em 1957 a diretora Ana Rímola de Faria Doria, assessorada pela professora Alpia Couto, proibiu o uso de sinais. Em 1923, foi fundada a Associação Brasileira de Surdos. A partir da década de 70 começaram surgir Federações, Comissões e Associações, as quais lutavam pelos direitos dos surdos. No final desta década foi introduzido o método de comunicação total. Atualmente o método utilizado nas escolas é o bilinguismo, ou seja, a linguagem Libras com as mesmas características da linguagem oral. As leis que apontaram ações para a educação especial, foram sancionadas a partir da década de 60 e por meio de inúmeros dispositivos legais, que foram construídos ao longo da história para a melhoria do ensino, surge a inclusão.

Palavras-Chave: 

História da Educação; Surdez; Sociedade.

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