O Brasil passou por transformações ao longo de mais de 500 anos, desde a chegada dos portugueses que resultou na caça aos nativos e escravidão dos negros, até superar períodos de militarismo e retomar o controle de nossa pátria. A educação também foi afetada por essas mudanças, com um histórico de negação desse direito. Este trabalho trouxe ao debate, a história da educação escolar indígena no Brasil desde a colonização, incluindo a chegada da Companhia de Jesus, o estabelecimento de aldeamentos e o processo de aculturação, bem como as práticas empregadas pela Reforma Educacional Pombalina e a criação de órgãos como a Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) para representar as comunidades indígenas. A escola tem sido usada como forma de integrar os povos indígenas à nação, mas isso se torna ainda mais complicado devido às peculiaridades desses povos. A Constituição Federal de 1988 trouxe mudanças significativas para as comunidades indígenas, que antes só tinham o direito à terra reconhecido por lei. Essas mudanças exigiram a reformulação de várias esferas sociais e textos de lei existentes, além da criação de novas leis educacionais. A forte participação popular e dos movimentos sociais foi importante para atender às reivindicações dos povos indígenas. O objetivo deste trabalho foi analisar a inserção dos alunos indígenas em escolas não indígenas. Para escrever este trabalho, foram usadas fontes bibliográficas, documentais e entrevistas. Por fim, é abordada a questão indígena quando estes estão fora de suas terras nativas, explorando como esses direitos legais são praticados e como ocorre o processo educacional, quando alunos indígenas estão inseridos em escolas não indígenas.