A educação inclusiva já percorreu uma grande trajetória no mundo, e no Brasil podemos perceber que a elaboração e a implantação de Leis são fundamentais para a garantia de direitos aos portadores de deficiências, sejam elas físicas, auditivas, visuais, intelectuais ou ainda de aprendizagens. Na antiguidade não era previsto nenhum tipo de direitos a essas pessoas, pelo contrário, elas eram abandonadas e muitas vezes morrendo sem assessoria nenhuma das autoridades. Com o passar dos anos, gradativamente e muito lentamente os portadores de deficiência conseguiram assegurar o direito de frequentar as escolas regulares, inserindo-se assim na sociedade dita normal. As escolas estão sofrendo grandes modificações e adaptações nas suas estruturas físicas e arquitetônicas para se adequarem da melhor maneira a receber de forma eficiente a todos os alunos. Essas adaptações vão desde a construção de rampas, passando pela aquisição de mobiliário próprio para atender às necessidades dos alunos deficientes, chegando às mudanças no comportamento de toda a equipe escolar em receber esses alunos de forma acolhedora, fazendo-os se sentirem como integrantes ativos no processo ensino-aprendizagem. E para validar toda essa proposta de escola inclusiva o currículo escolar é revisto e adaptado, conforme as demandas de cada escola, dessa forma todos tem a possibilidade de participar ativamente e colaborando para o processo de inclusão escolar. É importante ressaltar que a atuação de todo o sistema educacional no processo de inclusão é imprescindível para a sua concretização. Essa atuação se inicia na esfera Federal, onde se viabilizam as verbas e normatizam as leis e normas para que os Estados e Municípios tenham respaldo e subsídios necessários na efetivação da educação inclusiva. Ainda caminhamos em passos lentos na busca de uma escola inclusiva, de qualidade, dotada de conteúdos, motivadora e democrática, porém cabe a toda sociedade buscar a garantia de seus direitos, tornando real a proposta de inclusão.