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RODA DE CONVERSA: UM SIMPLES BATE-PAPO?

Fernanda Nistal Benedeti Saraiva

Resumo

O desenvolvimento da linguagem oral tem um grande avanço até os três anos, quando as crianças aprendem a falar e começam a compreender que por meio desse recurso elas se fazem entender. Mais do que a linguagem em si, é importante considerá-la como uma experiência de comunicação de ações, pensamentos, ideias e sentimentos, uma prática social que compartilha sentidos entre as pessoas. Uma das formas mais utilizadas na escola para auxiliar a criança neste desenvolvimento é a prática da roda de conversa. O objetivo deste artigo é apontar quais estratégias utilizadas pelos professores em sala de aula podem favorecer a comunicação das crianças entre si e com os adultos. Nesta pesquisa, de cunho qualitativo, observei uma turma de crianças de 2 anos, com foco na atuação da professora nos momentos de rodas de conversas, partindo de uma história ou de um acontecimento da rotina, em uma escola de educação infantil localizada na região sul da cidade de São Paulo. Concluiu-se que é responsabilidade da professora planejar boas rodas de conversa, auxiliar as crianças a se expressarem, dando não só espaço, mas voz à elas, trazer bons questionamentos, além de disparadores que instiguem as crianças a se comunicarem. Percebi o quanto esses elementos contribuem para que as rodas de conversa aconteçam com um sentido real de comunicação; para que seja um momento com fluidez, e não um espaço de perguntas feitas pelo professor, que espera as respostas de seus alunos.

Palavras-Chave: 

Rodas de Conversa; Crianças Pequenas; Linguagem Oral.

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