Resumo

O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da prevenção, promoção e seus desdobramentos diante do diagnóstico positivo de diabetes mellitus que tem como base a existência de uma glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL, a partir da qual há risco de patologia ou lesão da retina, de origem não inflamatória (Retinopatia). A hiperglicemia pode estar relacionada a múltiplos mecanismos de desajustes da homeostase da glicose, e a etapa fundamental é o diagnóstico do tipo de diabetes. Alguns minutos de escuta dos sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico (Anamnese) costumam ser suficientes para diagnosticar as duas formas mais frequentes, diabetes tipo 1 e 2, cujas apresentações habituais são muito diferentes, quais sejam: idade, circunstâncias de início, histórico de peso, histórico familiar e obstétrico. Quando o quadro clínico não corresponde a nenhum dos dois tipos? Outras categorias devem ser consideradas, quais sejam: diabetes pancreático, medicamentoso, genético e endócrino. O contexto e o exame físico são essenciais para a orientação diagnóstica. Aqui se apresenta a diferença de quem tem um diagnóstico precoce, seguido de um tratamento imediato, de quem não tem um diagnóstico precoce, como também aqueles que têm o diagnóstico precoce, mas não tem o tratamento imediato.