Este artigo tem como objetivo compreender a falta do planejamento urbano nas transformações socioespaciais do espaço urbano de Araguaína (TO) e como tudo isso tem afetado a estruturação e organização de sua mobilidade urbana. A abordagem utilizada para a realização deste estudo baseou-se numa pesquisa qualitativa, com embasamento teórico-conceitual desenvolvido a partir de levantamento bibliográfico, pesquisas em mídias impressas e digitais, leis e normas urbanísticas instituídas pela Constituição Federal, Plano Diretor e a Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem como pesquisa de campo com visitas em diversas localidades da área de estudo. Verificou-se que apesar de a gestão dispor de diversas Políticas Públicas de Desenvolvimento Urbano para estruturar e organizar do espaço urbano de forma eficiente o mesmo encontra-se estruturado de forma consideravelmente caótica, apresentando problemas tanto no âmbito social, representado pela falta de infraestrutura urbana e ausência de serviços básicos como saúde, moradia, saneamento básico, quanto ambiental, verificado pelas erosões, inundações, etc. Percebeu-se um grande contraste entre as propostas instituídas nas políticas de desenvolvimento urbano e a realidade analisada, o que permite dizer que o planejamento urbano da cidade é falho e inadequado. Nesse sentido, faz-se necessário uma adequação dessas políticas de forma atender as necessidades locais para mitigar parte dos problemas ambientais, sociais e promover o desenvolvimento urbano a partir de ações conjuntas entre sociedade e poder público.