Este artigo consiste nas reflexões apontadas na formação de professores, envolvendo a relação universidade-escola desde a concepção da atividade até a sua aplicação. O artigo versa sobre a elaboração e aplicação de uma oficina cujo objetivo foi introduzir as noções de probabilidade e estatística. A presente discussão já foi divulgada em congresso, e revisada e ampliada por seus autores, propiciando a aplicação por educadores na escola básica. Tal discussão não é nova, tendo em vista a publicação de inúmeros artigos sobre essa temática, além dos já conhecidos PCNs e a atual BNCC. A aplicação da oficina se deu com alunos do 7º ano de uma Escola Estadual localizada no município de Santo André – SP, com uso de materiais manipulativos no apoio ao ensino da matemática, propiciando a compreensão de conceitos relacionados à probabilidade. A oficina idealizada por Gomes (2007) foi adaptada e aplicada em sala de aula com alunos do Ensino Fundamental. Percebemos que o ensino de probabilidade pode ser pertinente a essa faixa etária, bem como a construção e uso de gráficos de barras e de setores. Com isso as crianças conseguem perceber e diferenciar o aleatório do determinístico. Percebemos que a construção de atividades em três mãos, envolvendo o professor formador, o aluno em formação inicial e o professor em formação continuada pode garantir tarefas cujo resultado é mais bem aceito por quem ensina e por quem aprende. Concluímos que os materiais manipulativos favorecem a abstração, principalmente em conceitos mais complexos como é o caso da probabilidade.