Este artigo tem como propósito investigar se é possível ressignificar as práticas para a educação inclusiva, compreendendo as dificuldades vivenciadas no contexto escolar, e as possíveis intervenções aplicadas no ambiente, por meio do estágio supervisionado específico escolar de psicologia. A Metodologia utilizada foi estudo de caso de natureza qualitativa. O material usado foi um mapeamento das demandas por meio da escuta ativa de rodas de conversas, posteriormente construído um roteiro semiestruturado e com encontros via plataforma Meet (on-line), na qual eram apresentados temas e dinâmicas dentro dos assuntos específicos com base nas demandas. Ao todo foram seis encontros on-line, com dezesseis participantes, e mais quatro encontros presenciais para as devolutivas. De acordo com os resultados, a estagiária aponta como desafio, a relação com o desafeto da equipe escolar para com o projeto de intervenção, a dificuldade de quebrar padrões para construir o novo, as expectativas sobre o papel do psicólogo escolar, no que tange a perspectiva do olhar clinico das demandas da escola e também no conhecimento limitado das funções em um trabalho que é feito em equipe. De modo geral o projeto demonstrou como outros estudos e pesquisas, que existem mais desafios relacionados ao estágio supervisionado em psicologia escolar/educacional. Portanto, espera-se que essa pesquisa possa abrir novos estudos ligados a novas oportunidades nas escolas, na criação de novas estratégias e ressignificação da importância do trabalho do psicólogo nos estágios específicos escolar a começar pela grade acadêmica dos cursos da área escolar.