No final do ano de 2019 surgiu o primeiro caso de uma nova cepa de coronavírus na China, rapidamente se alastrando pelo mundo inteiro. Até então desconhecido, esse vírus foi denominado SARS-CoV-2, principal responsável pela Covid-19, causando a síndrome respiratória aguda grave, que em apenas seis meses já havia infectado mais de 2 milhões de pessoas e hoje a OMS estima que tenha matado cerca de 15 milhões de pessoas no mundo todo. Para tentar conter a disseminação do vírus, em março de 2020 foi decretada Quarentena e em todos os países as pessoas passaram a viver em isolamento social. Empresas, comércios, restaurantes, lanchonetes, salões de beleza, barbearias, igrejas, mesquitas, universidades, escolas foram fechadas. Serviços de entretenimentos foram suspensos. Viagens foram igualmente suspensas. Fronteiras foram fechadas. Hoje contabiliza-se não apenas os números de infectados e mortos, mas os imensos prejuízos econômicos, políticos, culturais e educacionais, sobretudo para as crianças em fase pré-escolar, aumentando vertiginosamente o índice de não alfabetizados. Um atraso de, no mínimo quatro meses, uma lacuna, um abismo no desenvolvimento de competências e habilidades sobretudo nas áreas da leitura, da escrita, da alfabetização matemática, do desenvolvimento socioemocional. O que fazer diante desse panorama?