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GRAFITE: PICHAÇÃO OU ARTE?

Andréia Ana Aparecida Silva Leal

Resumo

Pensando na origem , podemos estabelecer o GRAFITE como uma manifestação artística surgida em Nova Iorque, nos Estados Unidos, na década de 1970. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, dialogando com construções, equipamentos e aproveitando os espaços públicos para a crítica social. Nos últimos trinta anos, grafites e pichações invadem as metrópoles brasileiras e se espalham em viadutos, muros, laterais de prédios e áreas abandonadas, como opções e locais de possíveis manifestações artísticas e políticas que revelam a complexidade da vida urbana. A arte urbana dos grafismos se insere em um movimento maior, chamado hip-hop, e tem como ideologia principal à uma crítica ao Estado e ao capitalismo, em especial à propriedade privada, como grandes responsáveis pelos problemas sócio-espaciais existentes. No Brasil, desde a década de 70, os grafiteiros brasileiros (como são chamados os artistas) se apropriaram dos espaços públicos a fim de transmitirem mensagens de cunho político e ideológico, social, cultural, humanitário e sobretudo artístico. O GRAFITE ou ARTE URBANA surgiu da realidade da periferia urbana, geralmente das principais capitais e grandes centros urbanos , visando sempre criar ali uma manifestação artística que levasse à reflexão e a interpretação mesmo que subjetiva , mas que levantasse discussões acerca dos temas atuais e de maior relevância para as comunidades mais periféricas sempre como meio de reflexão. O grafite pode ser dividido em 2 grupos: spray art, promovida com o uso de spray, em geral de modo rápido, utilizando formas ou palavras simples e breves; stencil art, feita a partir de um cartão com formas recortadas que são colocadas no local desejado e recebem o spray de tinta.

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