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AS IMPLICAÇÕES DO FEEDBACK CORRETIVO PARA O APRENDIZADO DA SEGUNDA LÍNGUA

Laís Konya

Resumo

Nunca antes a educação bilíngue esteve em tamanha evidência no Brasil. Apesar disso, ainda não temos diretrizes claras que norteiem as práticas dessas escolas. Há ainda poucas pesquisas sobre quais seriam as intervenções e práticas docentes que otimizariam o processo de aquisição da língua estrangeira em contexto de escolas bilíngues no Brasil. Nesse cenário, este estudo busca (i) analisar os principais tipos de feedback corretivo (LYSTER,1997, 2002, 2010, 2013), utilizados em sala de aula pelo professor que ministra aulas em inglês, e (ii) verificar quais são os mais eficazes para serem utilizados pelas crianças da faixa etária pesquisada, ou seja, aqueles que fazem com que a criança analise seu erro e faça as alterações estruturais ou de vocabulário necessárias de acordo com as normas de inglês padrão. Esta é uma pesquisa crítico colaborativa, na qual buscamos juntamente com a professora de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental em um colégio bilíngue localizado na região central de São Paulo, intervir na realidade existente com o objetivo de potencializar a maneira com a qual ela realiza essa tarefa. Os resultados obtidos apontam para o fato de que os professores ainda têm dúvidas e receio no momento de fornecer feedback para a produção oral de seus alunos devido à falta de conhecimento teórico sobre o assunto. Muitas vezes evitam a correção por achar que isso inibe a fala do aluno e o desmotiva. Não acreditamos, então, que um tipo de feedback possa ser em todos os momentos melhor em detrimento de outros. Há de se analisar o contexto na qual o aluno está inserido, mas como via de regra, a maior questão envolvendo o feedback corretivo é a ausência dele.

Palavras-Chave: 

Bilinguismo; Educação bilíngue; Feedback; Erro.

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