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APLICAÇÃO DO NFL PLASMÁTICO COMO BIOMARCADOR PRECOCE NA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Jonas Lima da Silva, Marize Fonseca de Oliveira, Rangel Lima Costa, Paloma França de Oliveira, Marco Aurélio Alves França, Carla Jamile Jabar Menezes

Resumo

A demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre as pessoas idosas. Trata-se de uma síndrome na qual há deterioração da função cognitiva, afetando a memória, compreensão, orientação, capacidade de aprendizado e linguagem, sem comprometimento da consciência. A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência, caracterizada por ser crônica de evolução lenta. Este trabalho objetivou analisar se o NFL plasmático pode ser usado como biomarcador precoce na Doença de Alzheimer. Foram pesquisados artigos publicados nas plataformas PubMed e MEDLINE nas línguas portuguesa e inglesa. Foram utilizados como critério de inclusão: artigos científicos publicados entre 2014-2019 referentes ao uso do NFL plasmático como biomarcador para Doença de Alzheimer (DA). Como critérios de exclusão adotou-se: estudos que não se referiam a DA; revisões de literaturas e estudos que não utilizaram o NFL como biomarcador para a DA. A seleção resultou em 5 artigos e seus resultados sugerem que o NFL plasmático não deve ser usado como biomarcador precoce para a DA. Os estudos confirmaram que o NFL plasmático seria um marcador de lesão neuronal e estaria relacionado com algum nível de déficit cognitivo, mas esses achados não seriam determinantes para usá-lo como um biomarcador precoce para a DA, pois níveis altos de NFL plasmáticos são encontrados em outras condições que estão também relacionadas com lesão neuronal e déficit cognitivos.

Palavras-Chave: 

NFL; Neurofilamento Leve Plasmático; Doença de Alzheimer; Biomarcador; Diagnóstico precoce.

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