A inclusão da criança com deficiência vem ocorrendo gradativamente na rede pública de ensino regular, suscitando a necessidade de pesquisas e trabalhos sobre o assunto, para auxiliar os profissionais em seu trabalho cotidiano. Em geral as escolas recebem alunos com deficiência física, motora ou mental. Mas em sua grande maioria são crianças com Síndrome do Espectro Autista – TEA ou síndromes correlatas, como Asperger. Independente da deficiência que a criança tenha, cabe à escola buscar conhecer as necessidades de cada um desses alunos para atendê-los em suas singularidades. Para a criança neuroatípica, a escola pode ser um grande desafio nas primeiras semanas, mas sem dúvida ela tem muito a aprender e desfrutar nesse ambiente culturalmente diverso, basta que haja entendimento e parceria entre a família, as equipes multidisciplinares de atendimento e da equipe escolar. Para quem vivencia a prática inclusiva na escola pública, sabe que os desafios são constantes, mas que as histórias de superação vão se acumulando. Particularmente no caso de alunos com Autismo, é preciso acima de tudo muita organização e uma rotina bem estabelecida, para que a criança consiga apropriar-se dos momentos de aprendizagem e realmente usufruir da escola como um todo.

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