Nas últimas décadas as discussões acerca do processo de inclusão de alunos com deficiência são um dos assuntos mais discutidos e pesquisados, especialmente em cursos de formação e especialização acadêmica. No entanto, ainda há muito a ser aprofundado e compreendido acerca do direito do sujeito em determinar suas escolhas, seja ele um sujeito típico ou atípico. É importante ressaltar que não se trata em reconhecer a obrigação do Estado em oferecer e aceitar a matrícula de pessoas com deficiência, mas sim de que as escolhas cabem a ele próprio, o protagonista da ação. Dessa forma, o papel das instituições de ensino é estarem disponíveis para compreender as singularidades de seu aluno e procurar organizar-se adequadamente para atendê-lo em suas necessidades e singularidades. A construção de uma sociedade inclusiva passa obrigatoriamente pela necessidade de reconhecer que todos temos direitos, independemente de limitações ou diferenças. Para isso é necessário construirmos uma sociedade capaz de promover as mudanças necessárias para atender a esse cidadão em suas necessidades de forma a garantir-lhes os direitos básicos a todo cidadão, previsto na Constituição Federal do Brasil: Todos são iguais perante a lei! Todos temos direitos e deveres! Temos direito de ir e vir, temos direito a estudar quando e onde quisermos, direito de fazer nossas escolhas e estas não podem apenas serem feitas pelo fato de onde é possível, mas sim onde é desejável. Portanto, é preciso que todas as instituições estejam preparadas para atender ao sujeito em suas singularidades. Isso significa que as barreiras acessíveis necessitam, urgentemente, serem pensadas, compreendidas e eliminadas.

Palavras-Chave: