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A HISTÓRIA E O TEMPO

Elisângela Gambini da Silva

Resumo

A representação do tempo ainda dominante tem suas origens em meados do século XIX, derivada da ciência newtoniana. A sua sistematização coincide com a constituição da história como disciplina académica e a sua presença no ensino básico. O tempo histórico serve para estabelecer os níveis de desenvolvimento e evolução de cada nação e, por extensão, do mundo ocidental. O tempo linear, cumulativo, imposto pelo Ocidente para entender sua própria história e imposto, do Ocidente, ao resto do mundo para entender a de outras culturas e civilizações tem cada vez mais críticas. Uma nova representação do tempo histórico está surgindo. A concepção newtoniana de um único tempo dá lugar à multiplicidade de ritmos e tempos. Mas até a nossa cultura está presa a uma visão linear do curso da história, que sempre interpreta as mudanças como avanços e avanços, esquecendo que o que para uns pode significar progresso, para outros pode representar decadência. A historiografia mais crítica reivindica uma nova concepção de temporalidade para uma nova interpretação da história, que permite aos cidadãos pensar em futuros alternativos.

Palavras-Chave: 

Historiografia; Futuros Alternativos; Tempo Histórico.

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