PHYSIS E O ESTOICISMO
Cláudia Aparecida de Oliveira Werneck Regina
O presente artigo utiliza como metodologia a revisão bibliográfica das obras clássicas do estoicismo como forma de restituição de sua filosofia de forma coerente e sistematizada. Buscamos aprofundar as noções de natureza para o pensamento estoico como fundamentação da ideia de natureza humana e virtude (arité) partindo de Zenão de Cítio, fundador da Filosofia do Pórtico, até Marco Aurélio, o famoso imperador romano. Abordamos a natureza do ponto de vista mais holístico possível, abrangendo questões antropológicas e epistemológicas bem como acerca da filosofia das religiões. Uma vez que para os estoicos o logos ordena o mundo e a natureza como um todo, procuramos entender como o logos expressa-se nos diversos reinos da natureza . Analisamos de forma global a relação entre estoicismo e a visão do cosmos como um logos que interage com todas as forças da natureza bem como escrevemos sobre o eterno retorno e do destino (fatum) em relação ao livre-arbítrio. Teceremos, pois, nossas considerações especificamente sobre esse tema cuja inteligibilidade é crucial para a compreensão de toda filosofia estoica de forma a estabelecer uma dimensão histórica aos valores socialmente estabelecidos no mundo helenístico bem como aos conhecimentos filosóficos e normas estabelecidas aprioristicamente de forma transcendente.
RESUMO:
Palavras-Chave:
Estoicismo; Filosofia; Determinismo; Destino; Logos.
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