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CÓDIGOS DOS PRIVADOS DE LIBERDADE EM REGIME SEMIABERTO:
A GÍRIA QUE SAIU DA MARGINALIDADE PARA DOMINAR AS RUAS

Antônio Xisto Vilela

RESUMO:

Este artigo foi realizado a partir da observação e compreensão de como ocorre o processo de comunicação por meio de vocábulos, gírias e códigos identitários, polêmicos e específicos, empregados por jovens dentro de uma Escola do Centro de Ressocialização do Agreste (CRA) – PE. A análise desse processo ocorrerá nos níveis fonético, morfossintático, lexical e semântico. As gírias dos presidiários confirmam as tendências temáticas que preponderam nesse vocabulário, tendo em sua interação social uma variante de maior e menor prestigio em grupos de usuários fechados e diferentes, que surgiram em comunidades de pessoas sem culturas ligadas à marginalidade. Podendo permanecer restrita ou tornar-se pública, não precisa necessariamente ser ensinada, mas pode ser objeto de estudo e reflexão, sendo ela um produto da interação que gera informalidade perante situações simples presentes na nossa sociedade, conforme Preti (1982). Esta pesquisa tem como objetivo um estudo de abordagem descritiva e qualitativa, analisando as gírias produzidas pelos alunos que integrasse a sua linguagem e, ao mesmo tempo sinalizar para o relevante papel da escola trabalhar as relações entre educação e multiculturalismo, não tomando o emprego de gíria comum, mas sim de caráter criptológico, uma linguagem hermética, um código de grupo.

Códigos dos privados de liberdade; Regime semiaberto; Marginalidade.

Palavras-Chave: 

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