A inclusão de crianças com deficiências e transtornos na educação infantil teve um aumento significativo na última década, em especial de crianças portadoras da síndrome do espectro autista. Porém, muitas dessas crianças não são acompanhadas por profissionais ou, nem mesmo contam com o reconhecimento da própria família, que consideram tratar-se de ‘pirraça da infância’. Quando tratamos de crianças com transtornos que afetam seu sua capacidade de interação social, devemos observar sua dificuldade em apropriar-se de capacidades essenciais para seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, incidindo inclusive na aquisição de autonomia e ações básicas da primeira infância, mas que são importantes em todo o processo de formação do sujeito. Justamente por isso, quanto mais cedo houver um diagnóstico e acompanhamento, melhores serão as chances de alcançar resultados promissores e desenvolvimento de suas potencialidades. A inclusão por si já é um desafio, tanto para o próprio sujeito como para sua família, portanto, não podemos conceber que os avanços no processo de inserção social e da busca por seu desenvolvimento sejam mal aproveitados ou simplesmente deixados para mais tarde!