O presente trabalho tem como objetivo questionar o mainstream da historiografia brasileira apoiada numa visão acadêmica eurocêntrica e suas recentes transformações no intuito de imbuir-se de um caráter menos etnocêntrico e mais multicultural. Muito embora a História tenha se transformado ao longo do tempo em que se constituiu enquanto disciplina acadêmica, caminhando de encontro a uma visão mais cientifica e ao mesmo tempo humanista, mormente após a segunda guerra mundial, ainda carece libertar-se dos resquícios eurocêntricos que a permearam ao longo de séculos de existência. Esse fato deu-se com a participação ativa de historiadores africanos, que ativamente engajaram-se na tentativa de fazer uma historiografia autônoma.