É importante ressaltar que a etapa mais importante na vida escolar da criança é a aprendizagem, pois vivemos em uma comunidade letrada. Entretanto, algumas crianças não conseguem se apropriar desse código de linguagem. Sabe-se que dentre todos os transtornos de aprendizagem que atingem crianças e adolescentes, a dislexia é, sem dúvida, o mais pesquisado e difundido. Apesar disso, infelizmente a sensação que se tem é que ainda há dificuldade em se lidar de maneira adequada com esse transtorno, principalmente no contexto escolar. Contudo, os disléxicos são inteligentes e apresentam muitas habilidades, e é importante que o professor esteja preparado para receber esses alunos em sua sala de aula, tentando em todos os momentos diminuir e dessa forma evitar situações de constrangimento, devido às dificuldades deste indivíduo em aprender. Diante das dificuldades e do aumento de alunos com dislexia, o objetivo desse artigo é o de alertar tanto os familiares quanto a equipe de professores, gestores, diretores, bem como a sociedade de uma forma geral, para que compreendam os estudantes com o problema e encaminhem os mesmos para profissionais que possam ajudar esses alunos a buscarem por tratamento e aceitação de si mesmos e a partir disso começarem a alcançar o aprendizado, além de trazer novidades sobre diagnóstico e tratamento. Assim vai minimizar os impactos emocionais e comportamentais para as crianças. Dessa forma, o trabalho com os alunos só irá ocorrer a partir da união de todos os envolvidos que são os pais, professores e especialistas, caso contrário o risco será grande do aluno ser um fracasso no desempenho escolar. Portanto, conclui-se, que a dislexia mesmo sendo uma condição que limita aprendizagem, a mesma não é algo estático e que não pode ser mudada. Tanto os professores quanto a escola de uma maneira geral precisam desenvolver estratégias para que o aluno com dislexia seja alguém incluído dentro da sociedade.