A meditação é uma prática milenar muito conhecida e exercitada pelos povos orientais, que vem se expandindo pelos quatro cantos do mundo e hoje muitos brasileiros praticam a meditação trazendo inúmeros benefícios para a sua vida, contemplando como principal objetivo o autoconhecimento. Muitos estudos relatam que o cérebro funciona diferente durante o estado meditativo, os padrões de ondas cerebrais mudam e ocorrem uma sincronização neuronal, em outras palavras, a meditação altera a atividade elétrica cerebral, trazendo mudanças significativas no funcionamento do cérebro, como o aumento da memória, da criatividade, a resiliência, a diminuição da ansiedade e o fortalecimento cerebral com a ampliação da massa cinzenta, melhorando a qualidade do processamento dos pensamentos, emoções e sentimentos, proporcionando-lhe coerência no seu estado de ser e interagir com o mundo. Pesquisas científicas constataram que há uma variação de ondas eletricamente ativas na superfície do crânio humano, denominada “freqüência cerebral”. À medida que a criança cresce essas frequências de ondas vão progredindo, saindo das mais lentas para as mais rápidas, isto é, a criança vai se desconectando do seu mundo interior e penetrando no mundo exterior, perdendo o seu “estado natural” de meditação e relaxamento. Baseado nessa constatação, por que não inserir a meditação nas escolas? E se as crianças aprendessem a meditar nas escolas? Como aporte teórico utilizamos , entre outros: Carneiro(2009); Lazar (2005);Sommerman(2006).