DESCOBRINDO A SURDOCEGUEIRA:
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Francisca Maria dos Santos Nunes
A atenção dispensada a tal população, a sua singularidade evidente, requer procedimentos específicos e apropriados ao seu atendimento, além disso, é necessário que os profissionais da educação conheçam as peculiaridades das pessoas com surdocegueira, para que haja mudanças significativas em sua educação, pois o indivíduo com surdocegueira é definido da seguinte forma: o surdocego não é um surdo que não pode ver ou um cego que não pode ouvir, mas se constitui numa condição única de privação multisensorial a quem foi negado o uso efetivo e simultâneo de dois sentidos distais. De maneira que as pessoas surdocegas têm sérias dificuldades de acesso à informação, consequentemente, comunicação, mobilidade, desenvolvimento e aprendizagem, pois além da privação dos dois sentidos principais: audição e visão apresentam outros comprometimentos dos demais sentidos, ocasionando comportamento de isolamento característico de pessoas com autismo. Para solucionar tal problema é imprescindível que o educador estabeleça um vínculo afetivo com o aluno, para então, despertar neste, o desejo de aprender por meio de outros canais sensoriais, retirando-os da condição de isolamento. Em virtude disto, fica evidente a importância deste artigo em virtude de sua relevância e pertinência diante os diversos e novos desafios da educação. O levantamento teórico utilizado busca fundamentar a temática em questão, enfatizando o percurso histórico da prática pedagógica à esta população especifica. Como aporte teórico utilizamos, entre outros: Bosco(2010);Cardoso(2007); Oliveira(2010).
RESUMO:
Palavras-Chave:
Atendimento; Surdocegueira; Multisensorial; Comportamento; Educador.
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